“Ás vezes, dependemos de outra pessoa como um espelho para nos definir e nos dizer quem somos. E cada reflexo me faz gostar um pouco mais de mim.”
(My Blueberry Nights)
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É hipocrisia do viver,
essa letargia sentimental.
Minha insônia é desilusão,
razão do escuro,
é cheio de vazio.
Me é oferecido o nada além,
de amor ignorante alheio.
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E comecei a odiar,
Te amar...
Agora.
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Para mudar algo,
É preciso deixar algo te mudar.
Quero abraçar meu mundo.
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É en(des)graçado,
Como eu busco o melhor,
E só me resta o pior.
Um dia otimista, outro realista...
E nenhum feliz.
Só me ecoa o vazio no cravado inútil músculo.
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Não é nenhuma estupidez
Nenhum crime
Não mata, se o viver
Não desola, se entendido
Não desfaz, se o souber
Não é uma breve hesitação
Se criado como uma longa solução
Ao problema que nós somos.
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O horrível é sentir
O péssimo da dor
Da alma e do corpo
Corações curam
Ou morrem.
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No final das contas, o que todos querem, é alguém.
Mais ou menos, muito ou pouco, cada um no seu nível de expectativas.
É redundante, e bom, essa "indagação" por pessoas,
eu procuro meio não querendo achar, prefiro ser achado,
ou simplismente, que o mundo nos ache, por assim ser.
O bom é sonhar, vivendo num sonho.
Isso é loucura? não sei!
Só sei que loucura é não ser louco, ao menos uma vez.
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Eu fico pensando como é estranha, a natureza do ser. (Ou não ser?)
Situações fáceis, se tornam difíceis, entre amores mutáveis.
Como assim, não foi? Então não era? Não será? E não seria?
Sei lá, sorria!
Mesmo que tua boca te morda por dentro.
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ma proper ciel, ma privé enfer 